27.1.05

You are so special

Now I become myself. Now Yourself ... returning to you, returning to my no-ending trip through craziness. Returning to you I saw flowers...eram flores brancas em ti e fora de ti.
Returning to you I saw...
Um vento enorme e gelado a levar o riso pelo mar fora. Um vento a transportar-nos para lá!
I have been dissolved and shaken... agora perdi a memória e a cronologia das coisas!
Dissolved... shaken... Foi quando aquele barco nas ondas quentes, cheio de meninas a rir?
Foi quando... jogos de fogo, os olhares tropeçaram?
O barco partiu.
Runnig madly... as if Time were there...
Time was there...
Time was there for moments...
Ruas de Bangkok que nos perseguiram: eramos nós imóveis e tudo a girar mais além ou nós imóveis cheios de frio e calor ou nós imóveis a tentar imaginar como acontece um lugar e um segundo assim?
What? Before you reach the morning? (Or the end of the poem is clear? Or love safe in the walled city?)
(Morning was smooth, My body floats in the swiming pool, I turn down, open my eyes under water and see
in the bottom dancing shadows of dead leaves, shadows of my arms and legs, shadows of a dancing me)
All of myself and do not move.
I, the pursued, who madly ran,
Stand still, stand still, and stop the sun!
Regresso do mundo, durmo um sono pesado, tento encontrar de novo aqueles caminhos, mas está tudo diferente!! Ainda tenho o ramo das tulipas brancas. Anda sempre comigo.
Regresso do mundo, há coisas transparentes que atravesso com o olhar, há coisas que não saem em palavras (as pessoas queixam-se que não escrevo), perco-me na minha casa. Ainda tenho o ramo comigo.
Não interessa onde vou.
Durmo um sono pesado sem saber o que se passa nos meus sonhos e choro para mim...
Hoje acordo, não quero abrir os olhos, acordo sem querer acordar. Sento-me na cama e espreguiço-me e vejo sem preceber... o ramo desfez-se... a minha colcha vermelha está cheia de pétalas brancas.
(...)
Levanto-me e abro as janelas, o céu está obscenamente azul.
Nada está diferente...

(Sorry Mark, for messing up your poem...)

26.1.05

Now I Become Myself

Now I become myself. It's taken
Time, many years and places,
I have been dissolved and shaken,
Worn other people's faces,
Run madly, as if Time were there,
Terribly old, crying a warning,
"Hurry, you will be dead before--"
(What? Before you reach the morning?
Or the end of the poem is clear?
Or love safe in the walled city?)
Now to stand still, to be here,
Feel my own weight and density!
Now there is time and Time is young.
O, in this single hour I live
All of myself and do not move.
I, the pursued, who madly ran,
Stand still, stand still, and stop the sun!

- May Sarton, from "Now I Become Myself"

17.1.05

After heavy rain. . .

For the raindrop, joy is in entering the river. . .
Travel far enough into sorrow, tears turn into sighing;
When after heavy rain, the storm clouds disperse,
Is it not that they've wept themselves clear to the end?
- Ghalib

15.1.05

You are so...

Não me lembro de ti
Não me lembro da tua cara ou da tua voz...
Mas lembro-me da viagem que fiz dentro dos teus olhos

I feel like staying there...
Diving on you
I feel like staying ...
no time, no space, no cold... no noise...

Why do I feel so... well?...

...Quando me vires não me perguntes nada, olha-me só.

11.1.05

You are.


... in between my dreams
I found out you're real...