24.12.05

Playing Chrystmas?


Don't like red...

Or green.

Shopping and neon lights.

Or fake hapiness.

But I believe in peace
and love...

So...MERRY CHRYSTMAS!!!!!!

30.11.05

Ensaio sobre a pessoa ideal

Les Poupées Russes


A boneca última pequenina e preciosa escondida no interior das outras, pela qual se espera e anseia, pela qual se corre o mundo e se delira ... mesmo essa...
Mesmo essa tão importante ...
Pode ser aberta ao meio...
A boneca última pequenina e preciosa escondida no interior das outras pode ser aberta ao meio ...
Il n’y a pas une derniére poupée, c’est ta decision : vas tu la ouvrir autre fois?
Porque se se abrir e abrir, demais e demais e se se abrir uma a pensar como será a próxima, porque se for a última depois de inúmeros “pourqoi non”? depois de uma euforia de desencaixam-se e fodem-se e experimentam-se... sem encontrar o sinal.... c’est ça mon prince?... não há um sinal nesta princesa!.... je le cherche et je ne le trouve pas!!!!! c’est toi ma princesse? como é que eu sei? ... et voilá: a pessoa última, a perfeita, a eleita não será ditada pela perfeição mas sim pelo cansaço e vazio de alma.
Je le cherche et je ne le trouve pas! Não são sinais, pormenores que que me fazem saber, C’est toi mon prince? mas sim as coisas grandes, as da alma, não a dele do príncipe, mas da minha, o sinal está em mim.
Mon prince enchanté c’est ma decision.
O meu príncipe encantado é uma decisão minha.


21.11.05

8.11.05

Um gato

Nos dias em que estava tanto frio lá fora, em que o único sítio
quente eram as nossas peles encostadas
nós encaixados tanto
que pareciamos molde um do outro
Os dias em que o Tobias atacava ferozmente os nossos pés sempre que nos mexíamos debaixo dos cobertores!
Sem sabermos eram
os dias possíveis.

Nota: gato da autoria da Fia, recortado em cartolina preta.

18.10.05

Há muito tempo!













Revolveram-se os fundos dos armários, encontraram-se slides bolorentos e depois apareceu isto!!

12.10.05

I had a glimpse of him tonight
Dreaming

Saw him dying on my arms

He told me life was good, he'd never forget my pink pyjamas even in the place where he was just to go.

He'd never forget.
...
Wind is a wave...

He's old and is dying on my arms

Huge waves with the strength you stole me

It's the only pain in the world


He's dying on my arms

He's swiming there,
But isn't able to see
Me

The only pain, The only tears


Wind blows in your curls...

Windy days and open windows
Birds come in and smash against the walls
Red paint, red blood drops in the floor
Red blood drops from my veins.

Blood.
...

And it's raining but feels good


Um copo do chá branco castanho de ontem e uma aspirina, 2 horas a instalar programas e a descobrir as versões mais recentes das cópias, ficheiros, dados, tralhas...
Voilá!
Está iniciada oficialmente o período de escrita de coisas ciêntíficas de importância enorme!

8.10.05

"Your lips speak a joy

But your eyes tell a sorrow"


Everything's pretty stupid!!!
I like non sense... but not this much!!
I'm able to cry and laugh, to feel happy and miserable...
at the same tiny minute!
What a richness of emotions this is...

(Being ironic it's a wonderful thing in these moments. I wasn't able to laugh at me and I would be deadly sad by this time. I like to be friend of myself, todos os dias quando acordo sorrio para o espelho, mas nos últimos tempos a imagem devolvida não me convence...)

I've been flying around the city carrying myself through peaceful places... sunsets... salt mountains... foamy waves in the beach... far street lights in the dusk.

It's like I'm 2 people now, and I have to take care of this fragile part of me. If she cries I've to sing, If she's angry we go for a jogging, if she's extremely sad we just lay down on the sofa with the most beatiful music... she's so weak and I've to be the strong one. She falls in love with boys that look like girls, I've to tell her they are gay, she follows strangers in the streets... She wants to run away, go for the mountains, for horse riding in the forest, go in a train till Paris, I've to remenber her the T word, thesis to write ;)

Today we pass through an art exhibition where colored stones were shown in a row in the wall. Public is suposed to write around the stones feelings that come out with it. She wrote next to a electric blue stone-piece of art:
"se não me tivesses magoado TANTO serias assim: um pedaço de AZUL BRILHANTE na minha vida".
I stared at her/me, myself/whatever without understanding what a hell I/she real feel(s).
...
Haven't I concluded yet that everything happens for a reason and being dumped was, for a thousand of reasons I can´t remember now, the best thing it could have happened?
Hum.

It annoys me be writing in english but it seems that otherwise I wouldn't be able to write so much... it's like I can pretend this is just a literary exercise...
What in fact is a fantastic idea... let dreams be my reality now!!

5.10.05

Aqui vai a imagem do eclipse fotografada no armário da minha cozinha e feita através dum furinho num papel!!

É pró João, que está longe e que perdeu o fenómeno...

16.9.05

Trips to my dark side revisited


I'm going down and I don't care
There, at the bottom is silent and nicely smooth
Dreams colour darkness
And will tickle me out of there
There's just one way...
Up.

23.8.05

Quero mais férias!

De Candanchú a Isaba, Pirinéus

Fica aqui a foto das montanhas que eu trepei, em 5 dias longe da civilização!!

21.7.05

UmGranAniversário



Gran Parabéns para
o Gran Pestana!!

18.7.05

When I didn't have to talk

Tudo era mais transparente. Sabíamos ler muito melhor
os olhos
Um dia desci à rua e liguei-te da cabine sem nada para te dizer. Mas tu sabias. Os silêncios ao telefone

...
eram só aquelas lágrimas todas à espera de qq mote para sairem, apenas aquela tristeza infinita e inexplicável

...
apenas eu.
Não podes vir ter comigo?
Vieste. Não dizias nada, nem eu. Deixavas-me estar assim, apenas triste

... à espera que a tristeza desse lugar à serenidade do contacto com os teus braços.

E se de vez em quando eu ainda estiver assim um bocadinho triste?
Quem?

11.7.05

Sun






Este post é dedicado a todos os gatinhos e gatinhas que estão cheios de calor e que deviam passar as tardes quentes à sombra de alguma árvore em vez de terem de TRABALHAR!

6.7.05

70 anos do Dalai Lama

"Toda a acção consequente e deliberada procede de uma motivação. No que me diz respeito, a minha fé é simples; a minha motivação-mor é o amor. A minha filosofia é a bondade." - Dalai Lama

30.6.05

Noutros lugares

Deram-me este poema no meu dia de anos...

"Não é que ser possível ser feliz acabe,
quando se aprende a sê-lo com bem pouco.
Ou que não mais saibamos repetir o gesto
que mais prazer nos dá, ou que daria
a outrem um prazer irresistível. Não:
o tempo nos afina e nos apura:
faríamos o gesto com infinda ciência.
Não é que passem as pessoas, quando
o nosso pouco é feito da passagem delas.
Não.
É que os lugares acabam. Ou ainda antes
de serem destruídos, as pessoas somem,
e não mais voltam onde parecia
que elas ou outras voltariam sempre
por toda a eternidade. Mas não voltam,
desviadas por razões ou por razão nenhuma.
É que as maneiras, modos, circunstâncias
mudam.
O modo como tínhamos ou víamos,
em que com tempo o gesto sempre o mesmo
faríamos com ciência refinada e sábia
(o mesmo gesto que seria útil,
se o modo e a circunstância persistissem),
tornou-se sem sentido e sem lugar.
Os outros passam, tocam-se, separam-se,
exactamente como dantes. Mas,
aonde e como? Aonde e como? Quando?
Em que praias, que ruas, casas, e quais leitos,
a que horas do dia ou da noite, não sei.
Apenas sei que as circunstâncias mudam
e que os lugares acabam. E que a gente
não volta ou não repete, e sem razão, o que
só por acaso era a razão dos outros.
Se do que vi ou tive uma saudade sinto,
feita de raiva e do vazio gélido,
não é saudade, não. Mas muito apenas
o horror de não saber como se sabe agora
o mesmo que aprendi. E a solidão
de tudo ser igual doutra maneira.
E o medo de que a vida seja isto:
um hábito quebrado que se não reata,
senão noutros lugares que não conheço."

JS

21.6.05

Is it me getting lost?

I run I run... I run I run...

I run

I run I run I run I run... I run...........

I run I run I run

I run

I run I run..........
.......... I run I run I run I run

I run

I run.....

........... I run I run I run I I I I I I I run...

I run............ I run I run

I run I run I run
I run I run I run

I run.

22.5.05

New chapter!




To my "family" from Thailand: what a nice surprise to read Tangui's texts... Can't figure it out what exactly happened to me in the story... hours in lethargy, static, listening to the waves? Did I go crazy? Are you gonna kill me next chapter, Tangui-Bob? Well, it's nice to think that altough spread all over the world, there's something left from us... goog feelings, a crazy story, the hope to meet again!
Miss you all!
Bunny


18.5.05

25 years ago Joy Division ended...



"Instincts that can still betray us,
A journey that leads to the sun,
Soulless and bent on destruction,
A struggle between right and wrong.
You take my place in the showdown,
I'll observe with a pitiful eye,
I'd humbly ask for forgiveness,
A request well beyond you and I.



Heart and soul, one will burn.
Heart and soul, one will burn.

An abyss that laughs at creation,
A circus complete with all fools,
Foundations that lasted the ages,
Then ripped apart at their roots.
Beyond all this good is the terror,
The grip of a mercenary hand,
When savagery turns all good reason,
There's no turning back, no last stand.

Heart and soul, one will burn.
Heart and soul, one will burn.

Existence well what does it matter?
I exist on the best terms I can.
The past is now part of my future,
The present is well out of hand.
The present is well out of hand.

Heart and soul, one will burn.
Heart and soul, one will burn.
One will burn, one will burn.
Heart and soul, one will burn"

10.5.05

Home is a state of mind



7 pm, I wrote my name and gave them a check.
The women told me that was supposed to be an important moment for me... Was it? I'm too numb.
I'd love to have a tent and live everywhere, but I believe that would be too tiring ;) So I bought a house! ... Would love to buy a huge one in which all my friends could fit, but that would be too expensive!
So it's a small one, there's a fire place and plenty of room to dance and roll in the floor. Gunda can finally come and paint the walls, maybe not the giant Buddha from the story but perhaps giant words whispered by a poet friend of mine ;)
Lemme think about a girl and a boy happily going, laying down naked on the floor, laughing and splitting red wine in the new carpet; talking about new jobs and dogs; late chats and cats; kids and fried ribs; bubbling baths on candle light; tight hugs; pillow fights; electricity bills...
Why am I so sad?
Wondering what tomorrow brings, the two still laying down, this time in the sofa, staring at ach other. I can't see.
Do you really care?
How much?
Do you really like me?
How?

We don't have a balcony. But we have windows opening to let us fly.


3.5.05

Silent walk



Tira os sapatos se quiseres
...
Caminha calado, sozinho, contigo
...
Quando regressares verás que respiraste o mar
...

(fim de semana na Murtinheira)

Sugar and spice



To Wei:

"Little girls are sometimes sugar,
sometimes spice,
but always nice."

Miss you!

21.4.05

Desfecho

"Não tenho mais palavras.
Gastei-as a negar-te...
(Só a negar-te eu pude combater
O terror de te ver
Em toda a parte.)

Fosse qual fosse o chão da caminhada,
Era certa a meu lado
A divina presença impertinente
Do teu vulto calado
E paciente...

E lutei, como luta um solitário
Quando alguém lhe perturba a solidão.
Fechado num ouriço de recusas,
Soltei a voz, arma que tu não usas,
Sempre silencioso na agressão.

Mas o tempo moeu na sua mó
O joio amargo do que te dizia...
Agora somos dois obstinados,mudos e malogrados,
Que apenas vão a par na teimosia."
M.T.
“You are not a human being having a spiritual experience
but a spiritual being having a human experience.”

7.4.05

Trips to my dark side



Tens de ter paciência comigo...
Às vezes a minha alma é sugada para dentro de um buraco negro e o corpo fica inerte por aí
É nessa altura que os olhos fixam o vazio e que tu queres saber o que penso
Olhas-me com olhos preocupados e eu respondo
...nada
E é... Um nada pesado, uma pedra atirada ao mar e a viagem até aos fundos.
Depois volto rápido como o instante duma gargalhada...
Passo a mão na tua pele, estás tão quente...

5.4.05

Where's my place on you?


Não te encontro! Onde estás?

Porque é que te desvias de mim ao mesmo tempo que ocupas o meu espaço e exiges o meu corpo mesmo quando estás ausente?


29.3.05

Hearth is spinning faster!




A dada altura as coisas acontecem mais depressa ou sou eu a dar passadas mais largas e distraídas?
Reparo que não escrevo as coisas que passam e fico com aquela estranha sensação de que foram levadas numa corrente sem que as tivesse ancorado à minha memória... Perdidas? Será que preciso de um registo da minha vida para me lembrar dela? Ou é só o medo de esquecer?
Regressei há 3 meses, pouco antes do terramoto, hoje houve outro e tornei a arrepiar-me... Ao mesmo tempo acabei o meu álbum de fotografias do ano 2004, passado quase todo na Tailândia. É tão diferente do de 2003... Este não tem paisagens... tem pessoas, caras, sorrisos, gargalhadas, rostos e abraços, olhares, tem lapsos de tempo demasiado emocionais para que um dia não venham a doer, tem uma operação cirúrgica ao interior de mim, executada em câmara lenta de Fevereiro a Dezembro. Pareço uma sobrevivente ao desfolhá-lo, porque não há quem tivesse estado lá e que o consiga ver para além da imagem... Tenho saudades.
(estamos aninhados no sofá
e penso que gostava que tivesses vivido tudo isto comigo... porque isto sou eu e a minha vontade é que conheças cada milímetro daquilo que sou).
Há também uma folha imaginária neste álbum... na curta vinda a Portugal, entre Agosto e Outubro. Uma fotografia imaginária de gente na praia, sarons de cores amenas misturadas com o azul do mar... Uma fotografia de palavras, conversas sobre viagens, frases distantes e cheiro a café... Está lá no meio do álbum, invisível e tão intensamente presente!
(e depois ficaste lá sem que eu me desse conta, como uma semente para germinar...)




Depois aprendi que é bom viver contos de fadas e histórias de encantar... mas que é infinitamente melhor quando elas viram realidade (tão bom como receber um vestido de noite vermelho e passar uma noite num hotel de luxo é receber um pijama de flanela e fazer um serão de chá e TV). Que a vida não precisa de ser mais complicada do que aquilo que é!
Há alturas em que nada muda, tudo permanece, dia após dia, incluindo nós próprios... incluindo o que nos entedia em nós... que também permanece, incluindo o que mais do que tudo na vida queremos que seja diferente...que também permanece... cada vez com mais insistência... e cada vez mais permanente... e impertinente... e permanente... e impertinente... e permanente... e impertinentemente permanente.
E de repente já não é.
E de repente tudo acontece... sem que nos tenhamos apercebido onde, no caminho é que mudámos de sentido!!
... e se calhar nem mudámos de sentido, olhámos apenas numa direcção diferente.
(... acho que foi de olhos vendados que olhámos... tirámos as vendas abrimos os olhos e sentimos.... olho sem poder acreditar. Sento-me no tapete vermelho, o fumo solta-se dos meus dedos e sobe não sei onde vai. Quero que isto nunca acabe!)

8.3.05

Encontros do umbigo ou os abraços em raíz


As pessoas procuram-se porque normalmente não se têm
As pessoas extasiam-se com a dança porque normalmente não dançam
Não dizem amo-te! ou odeio-te!... vivem as emoções pela metade
Evitam chorar ou rir descabidamente para não dar muito nas vistas?
Não insistem nos sins ou nos nãos porque desistem dos pontos de vista...
Não dão abraços de-mo-ra-dos com medo de se tocarem!!

Fizemos tudo isso demorada e exageradamente, dançamos até à exaustão e nunca mais fomos os mesmos!
Obrigada Biguitos!
Encontrei-vos!
Encontrei-te!

23.2.05

I can't touch everything



Tenho pensado em quão belo é o mundo
e não consigo deixar de ficar triste...

22.2.05

A big walk




Tenho saudades do tempo em que éramos possíveis

Em que o mundo estava mesmo a começar

18.2.05

Meditation



I just loved this photo from Zen Buddhist teacher Thây Thich Nhat Hanh's trip to his native Vietnam. So I posted it.

16.2.05

Protect me



Se vir tudo de longe...
Se me chegarem apenas as imagens distorcidas pelo vidro tosco...
Estarei protegida?

15.2.05

Lembras-me



Os olhos que me viram, onde estão?
Às vezes passa por mim um vento quente,
olho para trás e leva a minha alma com ele.
...

Demora dias a regressar...

27.1.05

You are so special

Now I become myself. Now Yourself ... returning to you, returning to my no-ending trip through craziness. Returning to you I saw flowers...eram flores brancas em ti e fora de ti.
Returning to you I saw...
Um vento enorme e gelado a levar o riso pelo mar fora. Um vento a transportar-nos para lá!
I have been dissolved and shaken... agora perdi a memória e a cronologia das coisas!
Dissolved... shaken... Foi quando aquele barco nas ondas quentes, cheio de meninas a rir?
Foi quando... jogos de fogo, os olhares tropeçaram?
O barco partiu.
Runnig madly... as if Time were there...
Time was there...
Time was there for moments...
Ruas de Bangkok que nos perseguiram: eramos nós imóveis e tudo a girar mais além ou nós imóveis cheios de frio e calor ou nós imóveis a tentar imaginar como acontece um lugar e um segundo assim?
What? Before you reach the morning? (Or the end of the poem is clear? Or love safe in the walled city?)
(Morning was smooth, My body floats in the swiming pool, I turn down, open my eyes under water and see
in the bottom dancing shadows of dead leaves, shadows of my arms and legs, shadows of a dancing me)
All of myself and do not move.
I, the pursued, who madly ran,
Stand still, stand still, and stop the sun!
Regresso do mundo, durmo um sono pesado, tento encontrar de novo aqueles caminhos, mas está tudo diferente!! Ainda tenho o ramo das tulipas brancas. Anda sempre comigo.
Regresso do mundo, há coisas transparentes que atravesso com o olhar, há coisas que não saem em palavras (as pessoas queixam-se que não escrevo), perco-me na minha casa. Ainda tenho o ramo comigo.
Não interessa onde vou.
Durmo um sono pesado sem saber o que se passa nos meus sonhos e choro para mim...
Hoje acordo, não quero abrir os olhos, acordo sem querer acordar. Sento-me na cama e espreguiço-me e vejo sem preceber... o ramo desfez-se... a minha colcha vermelha está cheia de pétalas brancas.
(...)
Levanto-me e abro as janelas, o céu está obscenamente azul.
Nada está diferente...

(Sorry Mark, for messing up your poem...)

26.1.05

Now I Become Myself

Now I become myself. It's taken
Time, many years and places,
I have been dissolved and shaken,
Worn other people's faces,
Run madly, as if Time were there,
Terribly old, crying a warning,
"Hurry, you will be dead before--"
(What? Before you reach the morning?
Or the end of the poem is clear?
Or love safe in the walled city?)
Now to stand still, to be here,
Feel my own weight and density!
Now there is time and Time is young.
O, in this single hour I live
All of myself and do not move.
I, the pursued, who madly ran,
Stand still, stand still, and stop the sun!

- May Sarton, from "Now I Become Myself"

17.1.05

After heavy rain. . .

For the raindrop, joy is in entering the river. . .
Travel far enough into sorrow, tears turn into sighing;
When after heavy rain, the storm clouds disperse,
Is it not that they've wept themselves clear to the end?
- Ghalib

15.1.05

You are so...

Não me lembro de ti
Não me lembro da tua cara ou da tua voz...
Mas lembro-me da viagem que fiz dentro dos teus olhos

I feel like staying there...
Diving on you
I feel like staying ...
no time, no space, no cold... no noise...

Why do I feel so... well?...

...Quando me vires não me perguntes nada, olha-me só.

11.1.05

You are.


... in between my dreams
I found out you're real...