18.7.05

When I didn't have to talk

Tudo era mais transparente. Sabíamos ler muito melhor
os olhos
Um dia desci à rua e liguei-te da cabine sem nada para te dizer. Mas tu sabias. Os silêncios ao telefone

...
eram só aquelas lágrimas todas à espera de qq mote para sairem, apenas aquela tristeza infinita e inexplicável

...
apenas eu.
Não podes vir ter comigo?
Vieste. Não dizias nada, nem eu. Deixavas-me estar assim, apenas triste

... à espera que a tristeza desse lugar à serenidade do contacto com os teus braços.

E se de vez em quando eu ainda estiver assim um bocadinho triste?
Quem?

2 comentários:

Do choupal até à Lapa disse...

Uma palavra, um abraço reconfortante, ou simplesmente o silêncio...

Anónimo disse...

Conta comigo, bicho-ora-triste-ora-alegre-ora-saltitão-ora-melancólico. Mesmo que a linguagem, por vezes, não seja tão acessível, aprende-se, constrói-se e reconstrói-se uma nova e já característica dos seres que sentem, como nós. Todos que vêm até ti querem-te bem e estarão sempre contigo. Tu sabes quem...