"Não tenho mais palavras.
Gastei-as a negar-te...
(Só a negar-te eu pude combater
O terror de te ver
Em toda a parte.)
Fosse qual fosse o chão da caminhada,
Era certa a meu lado
A divina presença impertinente
Do teu vulto calado
E paciente...
E lutei, como luta um solitário
Quando alguém lhe perturba a solidão.
Fechado num ouriço de recusas,
Soltei a voz, arma que tu não usas,
Sempre silencioso na agressão.
Mas o tempo moeu na sua mó
O joio amargo do que te dizia...
Agora somos dois obstinados,mudos e malogrados,
Que apenas vão a par na teimosia."
M.T.
21.4.05
7.4.05
Trips to my dark side
Tens de ter paciência comigo...
Às vezes a minha alma é sugada para dentro de um buraco negro e o corpo fica inerte por aí
É nessa altura que os olhos fixam o vazio e que tu queres saber o que penso
Olhas-me com olhos preocupados e eu respondo
...nada
E é... Um nada pesado, uma pedra atirada ao mar e a viagem até aos fundos.
Depois volto rápido como o instante duma gargalhada...
Passo a mão na tua pele, estás tão quente...
5.4.05
Where's my place on you?
Não te encontro! Onde estás?
Porque é que te desvias de mim ao mesmo tempo que ocupas o meu espaço e exiges o meu corpo mesmo quando estás ausente?
Subscrever:
Mensagens (Atom)